sexta-feira, 27 de março de 2015



“ LEI DE AUTORIA DO VEREADOR MASCOTE, AGILIZARIA MEDIDAS CONTRA O VAZAMENTO DE ÓLEO  DENTRO DA (APA) DE TAMOIOS.”



    O vazamento aconteceu na segunda-feira (16), durante operação de transferência entre navios no píer da Ilha Grande, dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Tamoios. Segundo a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA). A estimativa inicial da SEA era que 560 litros de óleo tinham atingido o mar, e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) chegou a estipular multa de R$ 2,38 milhões. O valor subiu para R$ 50 milhões quando o orgão chegou à conclusão que a Transpetro havia omitido informações sobre o acidente, o que a  empresa nega.

    A Petrobras Transporte - Transpetro deve tomar uma série de ações para identificar a extensão da poluição que atingiu o litoral do estado do Rio de Janeiro após o derramento de óleo na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis. A recomendação é do Ministério Público Federal (MPF), que divulgou as informações através de nota da assessoria.



A Lei Municipal nº 2.963 de outubro de 2012 de autoria do Vereador Jorge Eduardo Mascote, agilizaria as medidas a serem tomadas com relação ao vazamento de óleo que ocorreu na APA de TAMOIOS – Ilha Grande nos últimos dias. Já sancionada pelo ex-Prefeito Tuca Jordão em 2012, a lei que ainda não foi implantada no Município, trata da obrigatoriedade da elaboração e publicação de relatório das emissões de gases do Efeito Estufa, através da observação dos locais de disposição dos resíduos sólidos e dos subprodutos das águas residuárias no Município; determina a substituição gradual dos aterros por usinas de recuperação de energia; estabelece a obrigatoriedade da implantação do sistema integrado de gestão e monitoramento das condições bioquímicas da Baía da Ilha Grande por meio do molusco Coquille Saint Jacques e de sistemas eletrônicos de monitoramento ambiental.
    Em 2012, mas precisamente no dia 22 de agosto, o vereador realizou uma audiência pública no plenário da Câmara para debater a sustentabilidade no Município. Com o tema Angra Sustentável, discutiu na época, inclusive, a implantação do até então projeto de lei, hoje sancionado.
    Mascote afirma também que a lei não só agilizaria as medidas de contenção do vazamento, como também na omissão de qualquer tipo de informação quanto ao mesmo.


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