sexta-feira, 20 de abril de 2012

Secretário Estadual de Ambiente, Carlos Minc, não comparece a audiência pública em Brasília


Um verdadeiro descaso com os vereadores, prefeito, os moradores e trabalhadores de Angra dos Reis. Essa foi a imagem frustrada das dezenas de pessoas que saíram de Angra para Brasília, na última quarta-feira, com intuito de discutir em audiência pública a ampliação do Tebig.
O poder Legislativo e a prefeitura colocaram na rua a campanha “O Tebig é nosso”, chamando a população para a luta. O movimento tomou força e chegou até a esfera federal com apoio do deputado Fernando Jordão e demais pares do congresso, quando eles sentiram que o impasse para liberar a ampliação do terminal não era mais uma questão ambiental e sim politiqueira. “ Nós não vamos deixar que trabalhadores percam seus empregos e o município tenha uma queda de quase 60% na arrecadação municipal, o que levaria a cidade a um colapso na economia, além de um prazo muito curto a exclusão de Angra da zona de produção principal  de petróleo , uma perca estimada de 90% dos royalties que somam por ano R$ 84 milhões, ou seja, Angra receberia um pouco mais de R$ 12 milhões” – disse indignado Jorge Eduardo Mascote,  líder do PMDB, na Câmara municipal. Ainda de acordo com Mascote, um secretário de governo que faz oposição ao próprio. “Isso é uma atitude de covardia. Temos que sentar e colocar todas as questões tanto ambientais e sociais de uma forma consciente e viabilizar a obra sem agressão ao meio ambiente"- concluiu.
“A conclusão dos deputados e representantes do município depois da frustrada audiência foi que quem define política pública é o governador, e não o secretário de estado”.
Autoridades de Angra devem agendar uma audiência com o ministro da área, Édson Lobão e com a chefe da Casa Cvil, Gleisi Hoffman, para discutir o assunto.

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