Um verdadeiro descaso com os
vereadores, prefeito, os moradores e trabalhadores de Angra dos Reis. Essa foi
a imagem frustrada das dezenas de pessoas que saíram de Angra para Brasília, na
última quarta-feira, com intuito de discutir em audiência pública a ampliação
do Tebig.
O poder Legislativo e a
prefeitura colocaram na rua a campanha “O Tebig é nosso”, chamando a população
para a luta. O movimento tomou força e chegou até a esfera federal com apoio do
deputado Fernando Jordão e demais pares do congresso, quando eles sentiram que o
impasse para liberar a ampliação do terminal não era mais uma questão ambiental
e sim politiqueira. “ Nós não vamos deixar que trabalhadores percam seus
empregos e o município tenha uma queda de quase 60% na arrecadação municipal, o
que levaria a cidade a um colapso na economia, além de um prazo muito curto a exclusão
de Angra da zona de produção principal
de petróleo , uma perca estimada de 90% dos royalties que somam por ano
R$ 84 milhões, ou seja, Angra receberia um pouco mais de R$ 12 milhões” – disse
indignado Jorge Eduardo Mascote, líder
do PMDB, na Câmara municipal. Ainda de acordo com Mascote, um secretário de
governo que faz oposição ao próprio. “Isso é uma atitude de covardia. Temos que
sentar e colocar todas as questões tanto ambientais e sociais de uma forma consciente e viabilizar a obra sem agressão ao meio ambiente"- concluiu.
“A conclusão dos deputados e
representantes do município depois da frustrada audiência foi que quem define
política pública é o governador, e não o secretário de estado”.
Autoridades de Angra devem
agendar uma audiência com o ministro da área, Édson Lobão e com a chefe da Casa
Cvil, Gleisi Hoffman, para discutir o assunto.
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