quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Angra poderá ter usina de lixo e baía da Ilha Grande monitorada por satélite


Técnicos, ambientalistas e pessoas interessadas na preservação do meio ambiente, lotaram, ontem, o plenário da Câmara, na Audiência Pública, “Angra Sustentável”,de autoria do vereador Jorge Eduardo Mascote, que discutiu sobre a implantação de uma usina para resíduos sólidos e o monitoramento das águas da baía da Ilha Grande por satélites. Essa audiência é fruto do projeto de Lei nº 144/2012, de Mascote, para que o município pudesse dispor dessa nova tecnologia.
Durante o evento Mascote sugeriu a implantação da Usina Verde – que visa transformar o lixo doméstico em energia renovavável e a instalação de boias de monitoramento na baía da Ilha Grande. “A partir de 2014 serão extintos os lixões da vida e nós não podemos ficar parados. Angra tem que avançar. Já está na hora de reaproveitarmos o nosso lixo” – disse Mascote, preocupado com o lixão do Ariró, que está saturado. Os engenheiros químicos da Usina Verde, Jorge Pesce e Cecília Souza, palestraram sobre a importância de uma usina de incineração.  Segundo eles a tecnologia contribui para evitar a contaminação do solo com os gases emitidos pelo lixo, além de evitar que parte dele seja levados pelas águas da chuva para os rios, mares e lagos, poluindo o meio ambiente. “A instalação é da iniciativa privada e deve levar cerca de 4 meses para ser implantada”.
O técnico em monitoramento ambiental do IED BIG, Teodoro Megalomatides, mostrou a população como funcionará as boias de monitoramento das águas da baía. “As boias podem analisar traços de óleo combustível na água e traços de radiação no ar. O sistema é monitorado por robôs ROVs com capacidade de analisar a integridade de oleodutos e outras estruturas que estejam submersas”.  Se aprovado, em uma semana as águas da nossa baía passam a ser monitoradas. Todo acompanhamento será feito via satélite que fornecerá diariamente, uma análise da composição química das águas possibilitando a verificação da poluição. Haverá ainda, embarcações autônomas, controladas à distância, capazes de monitorar, de perto, a atividade dos navios de cruzeiro e empresas instaladas na cidade, evitando o despejo de esgotos, manchas de óleo e radiação nas águas da baía. O sistema contará com uma moderna sala de monitoramento com disponibilidade de todas as informações para os órgãos ambientais instalados no município.
O projeto de Lei encontra-se na Comissão de Justiça da Casa que deverá emitir parecer nos próximos dias e depois encaminhado ao executivo. “Eu não tenho dúvida que tanto a Comissão quanto o prefeito vão olhar com bons olhos o projeto que será favorável a população” –  finalizou Mascote.                                                                                                                                         







Um comentário:

  1. Muito bom Vereador Jorge Eduardo. Junto com isso, devemos pensar na grande estrutura de atendimento à essas tecnologias que deverá ser desenvolvida. Grande abraço e muita boa sorte.

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