domingo, 3 de junho de 2012

Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal convocará Governo do Estado para explicar o motivo da não liberação da ampliação do Tebig


Na próxima terça-feira (12), a Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal convocará o governador Sérgio Cabral, para explicar os motivos que levaram o governo a negar o pedido de ampliação do Tebig. A convocação é fruto de uma mesa redonda realizada na última sexta-feira, em Angra, na qual participaram deputados federais - membros da Comissão, vereadores, prefeito e segmento da sociedade organizada.
O evento foi realizado depois que o deputado federal Fernando Jordão protocolou o requerimento nº 120/2012 solicitando a Comissão essa discussão, em Angra. “ Essa é a quinta audiência que realizamos a favor da ampliação do Tebig, com a ausência do governo do Estado que é quem opõem a obra” – disse Fernando, propondo manifestações paralelas as discussões, em prol da realização da obra.
Segundo o vereador Jorge Eduardo Mascote, o ministro de Minas e Energia, Édson Lobão foi convidado a participar dessa audiência em Brasília. “ A prefeitura tem o estudo realizado pelos técnicos ambientais da Secretaria de Ambiente, que comprovam a viabilidade da obra sem agressão ao meio ambiente. É isso que nós queremos apresentar a nossa justificativa e discutir com o governo, o que até agora não foi possível. Sou a favor de fecharmos a Rio-Santos em frente ao terminal. O que não pode é Angra perder R$ 310 milhões no orçamento, como foi colocado pelo prefeito, e o pior dezenas de trabalhadores desempregados”.
Uma das justificativas da Prefeitura, segundo o estudo de impacto ambiental apresentado na mesa redonda da última sexta-feira, é se a água fosse contaminada pelas ações realizadas no Tebig, Angra não teria a produção de Coquiles, criados em cativeiros, que tem, não seria o município com maior produção de sardinha do Estado.
Para o prefeito Tuca Jordão, a ausência do governo nas discussões leva o município a não ter outra alternativa, a não ser desencadear uma série de protestos de grande proporção para chamar a atenção do governo. E cobrou do Estado a criação da Lei de Gerenciamento Costeiro.

Depois da discussão os deputados, vereadores, sociedade organizada e técnicos do Tebig visitaram o terminal, na Ponta do Leste.

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