O vereador Jorge Eduardo Mascote, participou nesta manhã, do programa jornalístico Talk Show da Rádio Costa Azul FM. A pauta da entrevista foi sobre a polêmica em torno da ampliação do terminal da Petrobrás e a Lei nº 2.857, de sua autoria, sancionada pelo prefeito Tuca que garante a substituição do cabeamento aéreo pelo subterrâneo.
Durante a entrevista os jornalistas Igor Abreu e Renato Aguiar, indagaram o parlamentar sobre a posição do executivo e a Câmara sobre o terminal. Segundo Jorge Eduardo, a mobilização política já foi iniciada e o seu gabinete está articulando as esferas federais e estaduais para garantir que o terminal seja ampliado. “ Nessa reunião com o presidente da Transpetro , Sérgio Machado– subsidiária da Pertrobrás, na última segunda-feira, a direção da empresa deixou claro que tem interesse em ampliar o terminal, cujo custo é de US$ 2 bilhões e não de construir outro fora de Angra, que sairia o dobro mais US$ 1 bilhão, ou seja US$ 5 bilhões” – disse Jorge Eduardo.
Ainda de acordo com o vereador o impasse está sendo discutido na APA, que vai direcionar o que pode ou não ser feito dentro do zoneamento. Só que a estatal não pode esperar e já tem dois municípios de olho neste investimento Itaguaí e Maricá.
Tecnicamente já foi comprovado que Angra tem o melhor terminal do Brasil.
“O que me preocupa é que nós já sofremos uma pernada dessa, quando a construção da fábrica de tubos foi levada daqui. Perde o município e, principalmente, a população com oportunidade de frente de emprego e geração de renda” – finalizou.
“Fim das teias de aranha” – foi outro ponto abordado pelo vereador que na semana passada o programa Talk Show anunciou e teve uma grande repercussão. O telefone da rádio não parou. Eram os ouvintes pedindo informações sobre a Lei nº 2.857 de autoria do vereador Jorge Eduardo Mascote, sancionada pelo executivo no dia 25 de janeiro de 2012 e publicada no Boletim Oficial do dia 29 de fevereiro do mesmo ano.
A partir da data da sua publicação as empresas de telefonia, TV a cabo, de energia e assemelhados terão um prazo de três anos para substituírem o cabeamento aéreo pelo subterrâneo. Além de melhorar o aspecto visual, vai contribuir com o turismo da cidade.
A lei prevê ainda o plantio de árvores em substituição aos postes. Quanto às multas e penalidades para quem não cumprir a Lei será estabelecido no Decreto.
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