Depois do descaso do secretário
Estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc, com a população de Angra dos Reis, no
último dia 18 de abril, quando deixou vereadores, prefeito e deputados federais
discursando sozinhos na audiência pública, em Brasília, que tratava de uma
solução para o impasse criado pelo secretário sobre a ampliação do Tebig, localizado
na Ponta Leste, os poderes executivo e legislativo resolveram buscar ajuda á
Alerj ( Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro). Está marcada para
amanhã, ás 14h, uma nova audiência, desta vez, com deputados estaduais para
juntos sensibilizarem o governo do Estado sobre a importância do Terminal para o
desenvolvimento do município e a garantia de centenas de empregos que estão
ameaçados com o fechamento do Terminal da Petrobrás. Mascote já acionou
o deputado estadual Roberto Dinamite para somar esforços em prol do município.
Tudo começou quando a Petrobrás
solicitou ao Estado a ampliação do Tebig para que pudesse tornar mais viável a
atividade de exportação de petróleo. O pedido foi negado pelo Secretário
Estadual do Ambiente, alegando agressão ao Meio Ambiente. Segundo a direção da empresa todo o cuidado com o meio ambiente foi priorizado no
projeto. A direção afirmou ainda, que a intenção é permanecer em Angra e
investir os cerca de R$ 2 bilhões para a ampliação e não construir outro
terminal em Maricá com custo em torno de R$ 5 bilhões.
Segundo o
líder do PMDB na Câmara Jorge Eduardo Mascote, caso a Petrobrás resolva
construir um novo terminal, “Angra terá uma queda de quase 60% na
arrecadação municipal, o que levaria a cidade a um colapso na economia, além de
um prazo muito curto para sua exclusão da zona de produção principal de petróleo,
uma perda estimada de 90% dos royalties que somam por ano R$ 84 milhões, ou
seja, Angra receberia um pouco mais de R$ 12 milhões”.
Para reverter essa situação a
população de Angra, vereadores e prefeito colocaram na rua a campanha “ O Tebig
é Nosso”, com abaixo assinado, audiências para manter o emprego e os recursos
que são de direito do município.
“A nossa proposta como parlamentar é
que se discuta da melhor forma com técnicos ambientais e especialistas na área
a viabilidade de executar a obra sem agredir ao ambiente e evitar essa
catástrofe que é perder milhões, uma vez que a cidade ainda sofre com a
tragédia de 2010 com obras para serem executadas” – disse Jorge Eduardo.
Para a audiência de amanhã, na Alerj,
sairá ás 10h, de Angra uma carreata com vários ônibus e carros oficiais com
faixas, em direção a Assembléia Legislativa.
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